
O arraial de São Gonçalo surgiu no século XVIII, no ciclo do ouro. A origem do nome é atribuída a Antônio Alves Bação, português que garimpava o ouro de aluvião nos rios das redondezas. A primeira capela data de 1740 e reza a lenda que esse português adoeceu e prometeu erguer uma capela em agradecimento a São Gonçalo (santo popular em Portugal), caso se curasse. Quando melhorou, pagou a promessa e mandou trazer de Portugal uma imagem do santo e, colocando-a sobre um burro, decidiu construí-la onde o animal parasse. O lugar que era rota dos tropeiros que iam de Ouro Preto (antiga Vila Rica) para a região do Alto Paraopeba e de Itabira do Campo para Congonhas do Campo, passou então a arraial e com os anos chegou a freguesia. Hoje é distrito do município de Itabirito.
O tempo em Bação passa devagar, a sensação de dias mais longos é nítida. O contato com a natureza é constante e parece acalentar os habitantes, tornando as tarefas cotidianas mais prazerosas e intensas.
Belas cachoeiras e um visual inesquecível entre as montanhas. Excelente local para uma caminhada e práticas desportivas.
A passagem dos últimos três séculos deixou diferentes marcas neste distrito, como o traçado dos becos e das ruas, os muros de pedras, o antigo casario e a igreja de São Gonçalo do Bação. Andar pelas ruas de Bação revela um lugar com casario colonial, gente simples no modo de ser e um clima de harmonia, além de temperaturas agradáveis.
O distrito de São Gonçalo do Bação pertence à cidade de Itabirito. Com uma população diminuta, não há como esperar muita atividade no lugar. O sedutor da cidade é justamente ficar à toa, a ponto de perder a noção de tempo.
As cachoeiras do Rasgão, Cocho de Pedra e Benvinda (ou Catraia) fazem parte do percurso das belezas naturais. A cachoeira do Catraia fica dentro de uma propriedade particular cujos donos são muito receptivos. Algumas cachoeiras possuem trilhas mais difíceis, mas não inatingíveis.




